Agosto é considerado o mês de conscientização da Esclerose Múltipla, uma doença neurológica, crônica e auto-imune, que provoca lesões cerebrais e medulares. Essa doença tem sido foco de estudos em todo o mundo e a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla estima que atualmente mais de 35 mil brasileiros sofram com a doença. No mundo, mais de 2,5 milhões têm o diagnóstico.

A doença é mais comum na população entre 20 e 40 anos e em mulheres. Ou seja, atinge principalmente adultos jovens, na fase ativa da vida. Entre os sintomas, estão: problemas de visão, perda de força nos membros, tontura e falta de coordenação motora.

A Esclerose Múltipla tem alta prevalência, acomete sem distinções de classe social e, no Brasil, é uma doença pouco conhecida.  O neurologista do Hospital Santa Genoveva, Vinícius Vasconcelos Teodoro, acredita ser possível conseguir qualidade de vida, apesar da doença. “A manifestação da doença é rápida, porém o diagnóstico correto demora, em média, quatro anos. Apesar disso, existem diversos medicamentos que auxiliam no controle dos sintomas e a reduzir a progressão da doença. Como têm um alto custo, vários deles são fornecidos pelo Estado”, afirma o médico.

Os fatores de risco são: idade, gênero e histórico familiar. Na maioria dos casos, o tratamento é medicamentoso e, em casos muito específicos, é recomendado o transplante de medula óssea. A decisão de qual melhor tratamento a seguir é tomada pelo médico especializado em conjunto com a família do paciente.

Apoiar causas e fazer campanhas de conscientização sempre fez parte da rotina do Hospital Santa Genoveva. “É de extrema importância conscientizar todas as pessoas que, mesmo com qualquer doença e diagnóstico, é possível conseguir manter a qualidade de vida por meio de um bom tratamento médico-hospitalar”, finaliza do CEO do Hospital, Carlos Lobato.

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